O Valetik e a cesta-alimentação representam conquistas do funcionalismo do Banco. O valor do tíquete nao é contabilizado para imposto de renda e representa uma grande parcela dos ganhos mensais da maior parte dos funcionários do Banco. Para aquele que está começando na empresa, o valor do tíquete representa mais de 50% do salário líquido.
Com essa força, o tíquete na versão papel se transformara em uma verdadeira moeda paralela. Usava-se em todos os lugares: na padaria da esquina, em lanchonetes, bares, camelôs, vendedores de beira de estrada, e até mesmo em supermercados.
Nestes últimos, o Valetik compra tudo: alimentos, CDs, livros, roupas, pratos e panelas. Conta-se a lenda de que uma funcionária do BB conseguiu comprar um aparelho de DVD com tíquete, apesar da resistência do funcionario do supermercado, que insistia que não era possível comprar eletro-eletrônicos daquele modo.
O desafio do Valetik na atual versão cartão é chegar a todos os locais. Até aquela senhora que vende frangos e codornas assadas, em um forno televisão-de-cachorro, sob a sombra de uma árvore. Na Estrada do Coco, perto de Arembepe. Aquela mesma senhora que costumava exibir a faixa "Aceita-se tíquetes". As codornas, por sinal, sao deliciosas.
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