É sempre assim. Os convites chegam todos de uma vez só. Às vezes não aparece nada. Quando aparecem, a gente tem que se virar para atender aos chamados. E desistir de algumas coisas, por consequência.
No sábado, depois de recusar o convite da tarde, por absoluta falta tempo e energia, fui a jantar em família, regado a espumante nacional e vinhos portugueses, escolhidos por gente que conhece e cultiva o assunto. Foi um tal de ficar experimentando e cheirando. "Hummm, maçãs! Não. Frutas vermelhas. Não. Madeira. Não. Lima." Até descobrir, fica-se bêbado e não se chega a consenso. E a delícia reside nessa brincadeira. Além de apreciar os perfumes e sabores, é claro.
No jantar tinha uma massa do tipo farfalle (gravatinha) com salmão, creme, pimenta-rosa e alho poró que estava excepcional. Não conhecia o prato, gostei muito do sabor. Também havia salada de arroz selvagem com camarões, batatas gratinadas e um filé com uma cara ótima que não tive tempo nem de chegar perto.
Saí de fininho e fui para a festa do meu amigo MS, que transformou o restaurante desativado do Bahiano de Tênis em um disco club dos anos oitenta, com DJ profissional. Decoração mais que caprichada, com sofás, objetos, luminárias, pista de dança com globo. Mesa de frios, bebidas à vontade. Lá pela madruga, o jantar foi servido: frango com açafrão e alcaparras. Reencontrei gente que não via desde o tempo de colégio. Foi muito legal.
No domingo no Shopping Barra ver Guerra dos Mundos, de Spielberg, com Tom Cruise. O filme é adrenalina todo o tempo. Quase não dá tempo de fazer avaliações. Boa diversão. Depois, almoço no Camarão e Cia, onde há um camarão decente a preço camarada. O resto do dia foi uma mistura de preguiça e inércia que não permitiu nenhuma atividade mais ágil do que ler toda a cobertura da Veja sobre a crise política do país. Que anda cada hora mais lamacenta.
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