1.1.07

Despertar do ano

As comemorações do Ano Novo começaram na casa de uma amiga. Levei arroz integral com lentilhas e uma garrafa de espumante brut nacional. A anfitriã preparou um tender que ficou uma delícia. Da varanda do apartamento deu para ver os fogos que estouravam na praia do Rio Vermelho e na orla de Salvador.

Fiquei feliz em saber que ela e o namorado estão fazendo planos para casamento. Sem querer, há um tempo dei uma forcinha para que as coisas acontecessem. Eles pretendem passam um tempo no exterior, enquanto ela realiza pesquisa para a pós-graduação. O casamento torna mais fácil conseguir o visto para ele.

Um pouco antes da virada do ano, lemos alguns textos de um livro de cunho religioso. Depois tiramos cartõezinhos com mensagens. Impressionante como as coisas se encaixaram. No meu caso, o recado foi para colocar a criatividade urgente para fora.

Jantamos e fomos para a II Réveillon em Parador, versão 2007, na Praia da Paciência, no Rio Vermelho. A tenda armada na praia deu um clima muito legal. Parecia que estávamos em alguma pequena cidade de praia, como Arraia D’Ajuda ou Morro de São Paulo. A lua cheia ajudou a compor a beleza da noite.

Muita gente bacana e animada, mas o serviço de bar estava fraco. Filas para conseguir comprar fichas. Água mineral quente.

Outro ponto fraco da festa foi a seleção de músicas. Até que houve sequências boas e animadas, mas ocorreu o que sempre ocorre nas festas do Rio Vermelho. A exigência de sempre haver som diferente e “alternativo” acaba desanimando o público. Não tenho nada contra este tipo de som, até gosto, mas as pessoas sempre esperam, nos finais de festas, um som mais comercial e conhecido para animar e segurar o pique. O que aconteceu foi que, depois de um bom início, o DJ botou um som desconhecido e chato, que acabou esfriando a pista de dança. Na festa de reveillon que fui no ano passado, em uma casa no mesmo bairro, foi a mesma coisa. Mas este é o Rio Vermelho, com a sua identidade cultural particular, dentro da multifacetada Salvador. Não dá para ser de outro modo.

No comments: