27.9.09

Antes do tempo

Ainda estou de boca aberta. A minha escritora favorita no Québec (há um link aí ao lado para a sua coluna semanal no jornal Ici) simplesmente cometeu suicídio. Aos 36 anos de idade. É, desde a época romântica tem escritor e poeta que faz isso. Pelo jeito, o hábito nao mudou.

Ela publicou 3 livros, dos quais eu li dois, e o quarto já está pronto, mais ainda nao foi lançado. Curiosamente, o este último trabalho fala sobre o direito ao suicídio. Que coisa.

Ela era uma mulher muito bonita, chegou a ser prostituta antes de terminar o seu mestrado em literatura. A sua experiêcia aparece em parte no seu primeiro livro, «Putain». Mas ela parecia ser uma alma sensível e atormentada, principalmente pelas questoes femininas da beleza, do desejo, da seduçao. É mesmo uma pena. Bon voyage, Nelly Arcan.

23.9.09

Rotina

Nesta minha fase de estudante, a quarta-feira é o dia favorito. Aula só até 12h30. Isso porque passei em todas as matérias e nao preciso fazer recuperaçao, prevista para a quarta à tarde. Depois almoço e soneca. Internet. Talvez natacao mais tarde. Ih, preciso comprar algumas coisas para casa. Pao, leite, geleia, essas coisas.

17.9.09

Au travail

Terminando o primeiro estágio. Aproveito o finalzinho do último dia para arrumar as idéias. Nao é moleza trabalhar em outra língua. Existem as diferenças culturais, existem pessoas que falam muito rápido, de forma ainda quase incompreensível para mim. De forma geral os ambientes sao muito silenciosos. Tenho a impressao que o brasileiro gasta muita energia durante o trabalho por falar demais, em vez de ficar mais tempo em silêncio, se concentrando ou apenas relaxando.

Aqui se trabalha com mais calma, mas a forma de labutar nao muda muito. Sao utilizados os mesmos velhos programas de computador, basicamente a suíte Office: Word, Excell, Powerpoint.

O que pega mesmo é a língua. Que falta me faz poder escrever corretamente com rapidez, poder argumentar com facilidade, poder falar ao telefone tranquilamente. Ainda vai levar algum tempo para que as atividades sejam feitas de modo mais fácil. O conhecimento técnico é muito importante, mas só quando a gente deixa a língua natal, percebe como a comunicaçao é parte fundamental do trabalho.