27.7.13

Pedras soltas


A culpa é das pedras portuguesas. Pedestres do Rio, Salvador e várias outras cidades do Brasil sofrem com essas malditas pedras. Que as calçadas ficam belas, isso é inegável. Os tons formam desenhos que celebrizaram Copacabana, por exemplo.

Tudo bem, mantenham-nas em locais de pouca circulaçao. Em partes de praças, por exemplo. Onde as pessoas possam olhá-las sem precisar andar sobre elas. As pedras portuguesas são um verdadeiro atentado à segurança dos pedestres, dos idosos, dos deficientes físicos. Dos carrinhos de bebê. Até do salto alto!

O calçamento feito com essas pedras exige constante reparação. E dinheiro público. Existem espaços entre elas que vão aumentando, pois elas vão folgando, saindo do lugar em que foram encaixadas. Uma hora uma delas se solta, as demais se afrouxam e o buraco vai aumentando.

Em Salvador chega-se ao cúmulo de colocá-las nas calçadas de prédios luxuosos, por onde passam os carros em direção à garagem. Quase sempre essa parte fica imperfeita, o peso do carro ajuda a bagunçar tudo. Quem sofre é o pedestre.

Bonitas, mas pouco práticas
A praticidade da calçada em concreto retira a graça da imagem formada no chão, com certeza. Mas permite a passagem do trator de neve, do cadeirante, do patinador, do idoso, da dona de casa puxando o cesto de compras (com rodas, claro), do viajante que empurra a mala. Sim, todos eles têm o direito a se mover com segurança pela cidade.

Fora pedras portuguesas! Pedras portuguesas não me representam. Bom tópico para as próximas manifestações. Haha.

Royal baby

Que o nascimento do bebê real britânico provocou a cobertura gigantesca da mídia internacional todo mundo está sabendo. Porém, o que era pra ser uma notícia rápida acaba se tornando uma repetição sem graça, mesmo com as várias "gracinhas" dos súditos canadenses para celebrar o fato: luzes azuis (sim, é um garoto) na Torre CN de Toronto, nas Cataratas de Niágara e onde mais se puder iluminar.

Mas mórbido foi o comentário de uma Tv canadense sobre a possibilidade de coroamento do bebê. Ele nem tem nome mas os meios de comunicação ficam especulando quando ele poderia chegar ao poder. A estimativa foi para em torno de 2060, prevendo que a rainha caia dura em 2019, daqui a seis anos! Charles em mais uns 30 anos e William em uns 50, aproximadamente. O canal colocou no ar uma tabela com data de morte de cada um deles, observando que tinha sido apenas um "cálculo matemático". Se essa estimativa era para ser uma homenagem, melhor que a realeza não veja.