Crônicas e comentários de Danilo Menezes. Jornalista brasileiro da Bahia, atualmente morando em Toronto, Ontario, Canada.
23.7.08
J'aime beaucoup Montréal
Vista panorâmica de Montreal a partir da Île de Sainte-Hélène. Se quiser ver detalhes basta clicar na foto.
17.7.08
Hora de ver gente
Há duas semanas no Canadá, só agora consegui um tempo para ver algumas pessoas que conheci no ano passado. Uma senhora de Montréal que me hospedou e duas colegas do curso de francês. Uma das colegas é filipina e mora no Canadá há vários anos. Ela morou em Toronto e fala um inglês perfeito. Veio para Montréal fazer mestrado em universidade de lingua inglesa e continua morando aqui. O resultado é que ela demorou um pouco para aprender francês. A outra colega é canadense de Vancouver, na Columbia Britânica, do outro lado do país. Ela mora atualmente em Montréal, onde é professora universitária.
O resultado de tudo isso é que as duas só conversam em inglês entre si. E eu terei que falar no encontro que teremos amanhã. Quando tento falar inglês saem algumas palavras em francês, mas acho que elas vão entender.
Já meus vizinhos de apartamento são estudantes anglófonos. O do apartamento ao lado tem uma gata que passa da varanda dele para a minha. Ela é um barato. Chega de mansinho, vem se esfregando em tudo, marcando território. Se eu vacilar, ela entra em casa para explorar tudo. A gatinha tem o pêlo cinzento e lembra o meu antigo Ronrom. Sói que aqui os gatos tem o pêlo mais comprido, possivelmente por causa do frio.
O resultado de tudo isso é que as duas só conversam em inglês entre si. E eu terei que falar no encontro que teremos amanhã. Quando tento falar inglês saem algumas palavras em francês, mas acho que elas vão entender.
Já meus vizinhos de apartamento são estudantes anglófonos. O do apartamento ao lado tem uma gata que passa da varanda dele para a minha. Ela é um barato. Chega de mansinho, vem se esfregando em tudo, marcando território. Se eu vacilar, ela entra em casa para explorar tudo. A gatinha tem o pêlo cinzento e lembra o meu antigo Ronrom. Sói que aqui os gatos tem o pêlo mais comprido, possivelmente por causa do frio.
13.7.08
Nova chegada
*Escrevi isso há quase 10 dias, mas ainda tá valendo.
Primeiro foram várias sessoes de despedida, cada uma mais emocionada que a outra, em Ilhéus e Salvador. Depois uma viagem de quase 24 horas, de Salvador a Montréal, passando por Sao Paulo e Toronto. Ansiedade na imigraçao, o inglês ficou travado na garganta. Enfim, tudo correu bem. Céu bonito em todos os aeroportos por onde o aviao passou.
Esta primeira semana serviu para providenciar documentos. Carteira de seguro-saúde, seguro-social, comprovaçao de residência, abrir conta em banco. Para começar a existir no país. Ter vindo a Montéal no ano passado facilitou tudo. Os caminhos já sao conhecidos e a língua é compreendida. Mas nem sempre é fácil. Se uma mosca passa ou se se pensa em outra coisa, perde-se o que foi falado à frente. Mas, felizmente, nao há muitas moscas por aqui. Talvez boa parte delas tenha morrido congelada no último inverno.
A última terça foi feriado nacional. O dia primeiro de julho é o aniversário do Canada. Todo ano a comemoraçao é marcada por um grande show musical em Ottawa, a capital do país. O espetáculo é transmitido pela televisao. Vários artistas canadenses se apresentam. Enquanto isso, o Festival de Jazz de Montreal ferve, com atraçoes do mundo todo. Neste ano nao tem nenhum brasileiro famoso cantando ou tocando.
Parte da avenida Sainte-Catherine, uma das centrais da cidade, fica fechada para os veículos e se torna uma grande passarela cheia de bares, cafés e restaurantes que colocam as mesas na calçada. Há várias tendas com exposiçoes de quadros e artesanato. As pessoas aproveitam para andar para cima e para baixo, curtindo o sol quente, um artigo raro por aqui.
O cansaço de tomar várias providências ainda nao permitiu maiores passeios. Depois conto mais.
Primeiro foram várias sessoes de despedida, cada uma mais emocionada que a outra, em Ilhéus e Salvador. Depois uma viagem de quase 24 horas, de Salvador a Montréal, passando por Sao Paulo e Toronto. Ansiedade na imigraçao, o inglês ficou travado na garganta. Enfim, tudo correu bem. Céu bonito em todos os aeroportos por onde o aviao passou.
Esta primeira semana serviu para providenciar documentos. Carteira de seguro-saúde, seguro-social, comprovaçao de residência, abrir conta em banco. Para começar a existir no país. Ter vindo a Montéal no ano passado facilitou tudo. Os caminhos já sao conhecidos e a língua é compreendida. Mas nem sempre é fácil. Se uma mosca passa ou se se pensa em outra coisa, perde-se o que foi falado à frente. Mas, felizmente, nao há muitas moscas por aqui. Talvez boa parte delas tenha morrido congelada no último inverno.
A última terça foi feriado nacional. O dia primeiro de julho é o aniversário do Canada. Todo ano a comemoraçao é marcada por um grande show musical em Ottawa, a capital do país. O espetáculo é transmitido pela televisao. Vários artistas canadenses se apresentam. Enquanto isso, o Festival de Jazz de Montreal ferve, com atraçoes do mundo todo. Neste ano nao tem nenhum brasileiro famoso cantando ou tocando.
Parte da avenida Sainte-Catherine, uma das centrais da cidade, fica fechada para os veículos e se torna uma grande passarela cheia de bares, cafés e restaurantes que colocam as mesas na calçada. Há várias tendas com exposiçoes de quadros e artesanato. As pessoas aproveitam para andar para cima e para baixo, curtindo o sol quente, um artigo raro por aqui.
O cansaço de tomar várias providências ainda nao permitiu maiores passeios. Depois conto mais.