No último sábado, estava prevista uma reunião na casa de A., colega brasileiro da turma de francisação. Ele se mudou para um apartamento bacana e queria apresentá-lo aos colegas. Como alguns não poderiam ir, o anfitrão desistiu e adiou o evento. Mas, para os mais próximos, o convite continuou valendo.
Aqui no Canadá a coisa funciona assim: cada um leva alguma coisa para beber e para comer. É o tal do pot luck, a panela da sorte, consagrada na cultura americana. Bom porque não sobrecarrega o bolso de ninguém.
Levei algumas cervejas Hek, québecoise de souche, fabricada em Montréal. Para comer alguns legumes (cenouras baby, salsão e pepino japonês, os dois últimos cortados em talos) para serem mergulhados em molho rosé temperado com alho. E um saco de batatas fritas. Club size.
Olha que turma multicultural estava lá. Uma japonesa casada com um québecois. Un inglês noivo de uma québecoise de origem grega. Uma turca e três brasileiros.
O resultado foi que o papo rendeu até altas horas. Até gamão aprendi a jogar. Dureza foi na hora da volta. Disposto a economizar o táxi, saí determinado a pegar o transporte noturno público. O frio não deixou. Duas esquinas adiante, acenei e fiz o motorista de um taxi parar. A sorte é que moro perto de onde havia saído.
Por falar em temperatura, esta semana promete. As temperaturas ameaçam a chegar a -25.
1 comment:
Olha eu d volta aqui!
Curto demais esses encontros multiculturais, sabia? Com relação ao frio... um dos maiores congressos mundiais de aids vai acontecer em Montreal no início de fevereiro e o povo daqui já está sofrendo por antecipação por causa do frio!!!
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