Toronto rocks!
Toronto tem umas coisas fantásticas. Você vai para a festa de um amigo brasileiro e lá você conhece gente da Itália, da França e de outras províncias do Canadá. Aí se começa a falar em francês e discutir a literatura francesa moderna, gente como: Virginie Despentes, Michel Houellebecq, Marc Lévy, Guillaume Musso, Tatiana de Rosnay. Você fica sabendo que houve suspeita de apologia à pedofilia em um dos livros que foi lido, que o verlan (ex: femme=meuf, arabe=beur), que alguns autores utilizam, não é usado na linguagem familiar, mas nas ruas. Você fica contente em exprimir sua opinião, uma descoberta pessoal, do motivo pelo qual um autor como Paulo Coelho é tão querido na França: os franceses a-do-ram temas espiritualistas, que este tema está presente na maior parte dos best-sellers franceses. Que muitos habitantes da França nunca ouviram falar do francês Alain Kardec, que criou as bases do espiritismo, uma crença (filosofia, religião, não sei dizer) tão popular no Brasil, que atrai tantos adeptos. Que toda hora hora chegam europeus e latino-americanos na cidade, dispostos a aprender inglês, a mudar de país, a se aventurar em um novo continente. Isso em uma vista genial da cidade, a quase quarenta andares de altura, intermediada apenas por paredes de vidro, como se fizessem os convidados flutuarem sobre prédios, pistas de alta velocidade e a calmaria e o poder do grande lago. Toronto é realmente uma cidade muito interessante de se viver.
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