Filme produzido este ano, integra o 2º Festival de Cinema Francês, em cartaz na Sala de Arte do Bahiano de Tênis. Fanny Ardant vive a esposa que desconfia de traições do marido (Gérard Depadieu), contrata uma garota de programa (a bela Emanuelle Béart) para seduzí-lo e descobrir o seu real comportamento.
A diretora Anne Fontaine consegue mostrar bem o universo feminino, com os seus mistérios e ambiguidades. No filme, as mulheres são protagonistas de uma história urbana e moderna, que se passa em ritmo lento, mas sem monotonia.
O ritmo pouco acelerado do filme representa bem a velocidade das emoções, das reacoes e dos reposicionamentos nas relações que ocorrem na vida real, informando que o agir humano é sempre precedido do pensar e sentir. Nathalie X, neste sentido, traz exemplos de respostas particulares às provocações da vida, que podem provocar mudanças - ou a recusa a elas.
Mais francês impossível. O fumo desbragado e onipresente, os cafés, os vinhos, a cozinha, os restaurantes, as lojas de Paris, as boites - o nome não é francês? Um certo ar de tédio e monotonia por trás de interesses dissimulados.
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