Salvador está em chamas. No bom sentido, é claro, fervendo no Carnaval. O sol está radiante e fervilhante. A água da torneira da cozinha da minha casa desce quente.
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O dia havia iniciado triste, com a notícia da explosão do rojão na mão do nosso amigo, o jornalista Gil. Ele foi operado e passa bem. Parece que tem boas chances de ficar sem maiores problemas. As pessoas estão se articulando para ajudar com os custos da cirurgia, já que o jornalista não pussui plano de saúde. Jornais de Salvador divulgaram notas pedindo colaboração.
A tradição do arroz de polvo foi mantida. Desta vez foi preparado por A., que agora mora no Rio de Janeiro, dividindo casa com um amigo e "chef de cuisine". Se ele já cozinhava bem, agora parece estar com ainda mais competências. A. preparou também um refogado de ostras. Várias caipiroscas depois, almoçamos. O resto da turma ficou na farra. Vim para casa dormir. Não aguento mais hard reggae. Tinha que trabalhar no dia seguinte.
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O bloco estava com público gigantesco, composto de muita gente da gringolândia. Gente que não tem o astral de produzir fantasias. A maior parte estava fantasiada com o uniforme bermuda-e-camiseta, assim como boa parte das pessoas da terra, que depois de pagar R$ 300,00 para sair dentro das cordas, ficam sem graça e sem grana para a fantasia. Dá para perceber que o bloco está ficando menos bonito, pois ver a produção criativa das fantasias conferia uma diversão a mais.
Fui dormir às cinco da matina para acordar às sete e ir trabalhar. A sorte é que iria ser somente meio turno, até o meio-dia. Resultado: nem saí na sexta.
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