Carnaval, chuva e matérias de jornal
A chuva veio com força no fim do Carnaval, esfriando o pouco que restava da minha animação. Na segunda e na terça-feira, fiquei em casa vendo filmes, lendo e escrevendo. A proximidade das férias e de uma viagem a local distante colaborou ainda mais para me fazer ficar em casa, evitando sair, tomar chuva e pegar desagradável gripe.
Neste Carnaval nenhuma música lançada me chamou a atenção. Se no ano passado hits como Maimbê Dandá e Toté de Maiangá disputaram a preferência do público, este ano poucos lançamentos marcaram presença.
Os ventos rasgaram a cobertura do camarote de Daniela Mercury, que foi transferido para dentro da Associação Atlética e montado em poucas horas. Já no Camarote do Oceania, soube que certo dia faltou luz e que os convidados foram gentilmente solicitados a abandonar o local, justamente enquanto a rua estava também escura. Muita gente reclamou.
O jornal A Tarde fez uma cobertura "engraçadinha" da grande festa, com o nome de "Carnaval do Papão". Sob pseudônimos, os repórteres fizeram matérias satíricas abordando aspectos e personagens da festa. A idéia ficou interessante, pois mudou por alguns dias a cara do jornal. Mas acho que faltou espírito mordaz. Isso sem contar que não havia nada de muito novo. A Tarde deveria ter feito uma seção menor com os textos, na qual os jornalistas pudessem ser mais venenosos e engraçados.
O resultado ficou no meio do caminho: nem o escracho total - pois os retratados devem ser respeitados - nem a informação precisa, pois ficava sempre a dúvida sobre o que era verdade e o que era proveniente da imaginação do repórter. As matérias ocuparam os espaços de várias editorias. De qualquer modo, deve ter sido um bom exercício para os que fizeram os textos.
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