Voltei, agora em nova versão tecnológica. Troquei de computador, estou turbinado e zunindo. Vou tentar publicar com mais freqüência.
A Sala de Arte do Baiano está oferecendo um programa bem interessante: pré-estréia aos sábados, aberta ao público, antecedida de apresentação de uma cena de teatro. Ontem, duas meninas da Escola de Teatro da UFBA mostraram um trabalho bacana. Para quem não lembra, antes de se tornar um dos cinemas mais charmosos e de melhor programação na cidade, a Sala funcionava como cine-teatro.
O filme foi o sul-coreano Casa Vazia, do diretor Kim Ki-Duk, de Primavera, Verão, Outono, Inverno. É um estouro de bom. Lento e rápido ao mesmo tempo, os protagonistas, belíssimos, simplesmente não falam, conduzem toda a narrativa nos olhares, atos e gestos. As palavras ficam por conta dos personagens secundários.
O casal principal se conhece enquanto ele pratica o seu hobby: a invasão de casas vazias. De forma meticulosa ele abre fechaduras e passa a noite em casas alheias. Toma banho, prepara o jantar, lava roupa e até conserta os aparelhos que estão quebrados. Ela vive uma relação problemática com o marido e abandona tudo para se dedicar à nova atividade, junto com o invasor, por quem se apaixona. Romance, ação, com toques sutis de comédia e a inovadora presença de técnicas orientais de luta em um drama. Um filme mágico, aplaudido pelo público quando foi exibido em São Paulo durante uma mostra.
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