15.6.06

Tem pagode no feijão

Sábado passado tive aula o dia inteiro, manhã e tarde. O povo na maior preguiça. Eu ficava me perguntando o tempo todo o que era que eu estava fazendo ali. Procurava respostas e não as achava. Fico sempre pensando: em breve haverá um assunto pelo qual eu me interesse, haverá algo que me motive. Mas fico sempre com uma pontinha de dúvida. O que acho bacana é conhecer novas pessoas, gente de todas as idades. Interessante como os papos variam. A turma vai se aproximando aos poucos, tem bastante gente de relações públicas, o que significa que boa parte gosta de se comunicar e se relacionar. Ou pelo menos deveria.

Da aula saí correndo para o aniversário de uma amiga, uma feijoada com motivos da copa. Acho bacana a criatividade nas variações das camisetas com motivos verde e amarelo. Também tem cinto, brinco, lenço, bandeirolas (estamos em época de São João), toalha de mesa, talher plástico e até confeito de bolo, tudo verde-amarelo.

As garotas ficaram dançando pagode na festa. Acho interessante que baianos e baianas parecem preferir dançar pagode em grupos do mesmo sexo. Apesar de a dança ter características sexuais visíveis, por causa do requebrado, a preferência no pagode é dançar só ou em um grupo, no qual todos fazem os mesmos movimentos. Uma coisa meio exibicionista, digamos assim. Mais baiano impossível.

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