Caros leitores, por gentileza retomem os seus lugares. Estou de volta.
Há dias sem vir por aqui, o trabalho a consumir as minhas preciosas horas e a energia do dia. Tenho escrito palavras, mas sem o auxílio de teclas. Independentes, livres, palavras soltas a correr pelos espaços entre os meus dedos. Sentado confortavelmente, deitado de pernas para cima, palavras acima da minha cabeça. Elas são o conforto do dia corrido, cheio de ações.
As palavras voltam para me sintonizar com o mundo, com as pessoas, com a energia e a nesga de beleza que a vida urbana oferece. Sinto palavras doces que passam flutuando como folhas a dançar no vento da tarde, que persiste em terminar em tons lilases-alaranjados. A música das horas e do ritmo dos passos me convidam a relaxar e a deixar de lado o mundo fechado no qual costumo me esconder da realidade. Procuro um refúgio da correria que amo e detesto.
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