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A Prefeitura tem carência de pessoas que trabalhem como intérpretes de inglês. Fui lá, ofereci meus serviços e atuei no stand turístico, dando informações sobre roteiros de visitas e transportes. Mas o meu intuito era mesmo de acompanhar os passeios, fazendo o papel de intérprete e ajudando a descrever a cidade, sua cultura, economia e locais históricos.
O casal americano, assim como vários outros grupos, recusou o city-tour oferecido por empresas de turismo e preferiu contratar um táxi para um passeio individualizado. Especificamente visita a uma fazenda de cacau. Eu segui junto.
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Depois da fazenda de cacau, seguimos para uma volta pela cidade. Tive a surpresa de conferir que a capela da escola em que estudei está bem conservada e transformada em um pequeno e interessante museu. A escola tem 90 anos, foi fundada pela irmãs Ursulinas, e continua funcionando a todo vapor. Atualmente até uma faculdade funciona no local.
O navio, com bandeira de Malta, veio dos Estados Unidos. Partiu de Miami, passou pelo Caribe e aportou no Brasil via Recife. Parou em Salvador, depois Ilhéus e segue até São Paulo, onde os turistas americanos tomarão vôos para seus lares. O navio, que inicialmente achei gigantesco, tem capacidade de 800 pessoas. É um dos menores. Por aqui passam daqueles imensos que cabem até 3.000 passageiros.
Foi uma experiência muito interessante, por várias razões. Pude praticar inglês, com gente nativa, durante uma manhã inteira. Ajudei a divulgar a cidade e a atender melhor os turistas, que normalmente dependem de motoristas de taxi - que não falam nada de inglês - para fazer passeios. E ainda ganhei pelos meus préstimos. Nada mal para quem nunca havia trabalhado como guia turístico.
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