No último dia do Carnaval 2006, o DJ inglês Fatboy Slim, acompanhado dos brasileiros Patife e Marky, levou o circuito Barra-Ondina ao delírio. Quem imaginaria ver no Carnaval baiano a música eletrônica fazer sucesso? Mudanças. Já pensou se a moda pega e os trios passam a ser animados por artistas de fora?
Se cada vez mais o Carnaval é programado pensando no turismo, outros sons diferentes do axé soam mais familiares e mais fáceis, principalmente entre os estrangeiros. Era figurinha fácil ver os gringos cantando os hits de Mr. Slim.
Outra tendência irreversível é que os trios elétricos se tornaram palcos móveis e gigantes. Foi o que se viu no de Daniela Mercury. Cantora e dançarinas, todas fantasiadas, conduzindo o show. Foi o que se viu no bloco com o DJ inglês.
Achei o Crocodilo e Os Mascarados bem desanimados. A voz de Daniela estava bem reduzida e ela pôs outras pessoas para cantar no trio. Um recurso muito utilizado para economizar as gargantas do axé. Até um desanimado Orlando Moraes se arriscou a cantar. Em Os Mascarados não quase nenhum folião mascarado. A quinta-feira é o melhor dia do bloco.
A rua lotada e a chuva, que este ano felizmente só deu as caras na terça-feira, ajudaram a me trazer para casa mais cedo.
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