
Tenho visto vários filmes. Estou tirando o atraso da viagem, quando praticamente não fui ao cinema.
Bons longas latinos em cartaz, produzidos nos próprios países latino-americanos ou com historias que se passam neles. Vi o chileno Machuca, que se passa no período ligeiramente anterior à ditadura; o colombiano (e americano) Maria Cheia de Graça, sobre o tráfico de drogas pelas mulas, aquelas pessoas que engolem pequenos pacotes de cocaína para passar pela alfândega; e o mexicano Vozes Inocentes, que se passa em El Salvador.

Em todos, as realidades são parecidas. Diferencas sociais, pobreza e conflitos urbanos. Dramas sociais. Dificil escolher o melhor dos três. Machuca e Vozes Inocentes são mais que informativos, são aulas de história. Maria Cheia de Graça é atual, ousado e tenso.
Mas os conflitos e os atrasos não se restringem à América. Em Nossa Musica (Notre Musique), de Godard, tem-se Sarajevo, a 500 km de Roma, sofrendo as dores da guerra pela qual passou.


No comments:
Post a Comment