Aquela massa era saboreada de uma maneira delirante, com a prática da pesca de camarões de bom tamanho em um lago espesso de molho branco com aroma de noz-moscada.
O tempo passou, aprendi algumas nuances do preparo das massas e dos molhos, e, de vez em quando, vou às panelas para matar as saudades. Os molhos italianos não são muito complicados e tem preparo rápido. Portanto, nos dias que correm, ao sair para almoçar ou jantar, prefiro experimentar pratos com os quais não tenho intimidade no preparo ou que não me disponho a fazer. Não é por esquecimento das massas, de forma alguma.
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Armado de coragem, paciência e persistência, eis que parto ao trabalho minucioso de descascamento sem desmanchar a carne. Aprendi que primeiro deve-se ferver os camarões para depois descascá-los. Fica mais fácil.
Piquei cebola e pus um pouco de manteiga para refogá-la. Mais um dente de alho picado e um pouco de sal. A seguir os camarões, para tomar gosto. Mexe-mexe, para lá e para cá. Um tantinho de salsa picada. Depois, o creme branco. Leite com um pouco de maisena, para garantir a textura, e mais um pouquinho de manteiga, para a untuosidade. Por fim, uma caixinha de creme de leite.
Eis o meu segredo para os molhos de base cremosa. Adiciono leite com maisena ou farinha de trigo e um pouco de manteiga. Fica mais leve e menos enjoativo do que se somente for usado o creme de leite.
O toque final ficou por conta da noz-moscada ralada na hora. Ah, e do queijo parmesão também ralado no momento de servir.
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