Alguns rápidos dias em Salvador e viajo para Ilhéus, de onde teclo agora em um internet café. As férias vão chegando ao fim. Que pena, que pena.
Vejo a terra natal com uma pontinha de melancolia. Uma sensação de não-pertencimento. Mas quem disse que eu quero pertencer a isso aqui? Sou da minha casa -onde quer que ela seja - e sou do mundo.
De repente, Porto Alegre volta à mente. Fiquei surpreso ao perceber como a cidade respira literatura. No jornal Zero Hora, o maior da cidade, escreve gente do quilate de Luiz Fernando Veríssimo, Moacir Scliar, Marta Medeiros e Lya Luft. No primeiro final de semana em que estive lá, o jornal abriu espaço para uma reportagem sobre a literatura gaúcha, perguntando a vários os escritores o que eles estão produzindo. E publicando pequenos fragmentos nos novos trabalhos.
Cada dia acredito com mais intensidade que cada local tem uma vertente cultural que se destaca sobre as outras. Assim, a Bahia teria a música como a mais proeminente. A de Porto Alegre parece ser a literatura.
No comments:
Post a Comment