Pizza regional Depois do espetáculo de dança, a proposta foi comer crepe. A creperia da Barra estava lotada. Li em uma coluna de jornal que o Jardim Brasil está sendo chamado de "Baixo Barra", devido à grande movimentação noturna que ocorre por aqueles lados.
Fomos então comer em uma pizzaria lá por perto, que pertence ao pessoal do Chiclete com Banana. Experimentamos pizza de kani(!) e de carne seca (!!), ambas acompanhadas de catupiry. Os resultados estavam interessantes, a de kani mais saborosa, mais suave.
Está ocorrendo uma tendência na alta cozinha de valorização de elementos nacionais, incluindo-os em alguns pratos internacionais. É a tal da culinária fusion. Assim, mandioca (aipim), catupiry, carne seca, abóbora, além das espécies vegetais típicas da região norte e de outros locais do país, acabam indo parar nas pizzas e em outros pratos tradicionais. Às vezes dá certo. Em outras vezes, não há nenhum ganho interessante de sabor.
Considero a mandioca, chamada na Bahia de aipim, uma das maiores - talvez a maior - das riquezas da culinária nacional. A textura suave, macia e aveludada do purê de aipim não se repete com nenhum outro vegetal. Nem mesmo com o de batata, tão aclamado pela culinária internacional.
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