Dendê internacional
O presidente de Angola, José Eduardo dos Santos, atualmente em visita ao Brasil, desembarcou em Salvador no último domingo, para receber os títulos de doutor honoris causa, da Univesidade Federal da Bahia, e de cidadão baiano. Em comemoração, houve extensa programação de eventos culturais: música, lançamento de livros, mostra de pinturas e gastronomia.
Participei do curso de culinária angolana, ministrado pelo chef africano Silvino Augusto e por sua assistente. Na sexta à tarde, aconteceu a aula teórica, no auditório do Centro de Estudos Afro-Orientais (Ceao), no Pelourinho. No sábado pela manhã, aula prática na cozinha do restaurante O Coliseu. O Festival gastronômico ocorreu no restaurante Jardim das Delícias, também no Pelourinho.
Pela colonização portuguesa nos dois páises e a pela forte influência africana aqui no Estado, era de se esperar bastante semelhança da culinária angolana com a baiana. Não restou nenhuma dúvida. A maioria dos pratos utiliza o azeite-de-dendê. O chef angolano chegava a refogar temperos no óleo dourado. Entre as diferenças, aqui na Bahia usa-se muito leite de coco, o que não é comum por lá, pelo menos nos pratos que foram elaborados. E os angolanos utilizam poucas ervas aromáticas, restringindo os temperos basicamente à cebola, tomate e alho. Interessante que os pratos não eram indigestos.
Fiz inúmeras anotações. Depois falo mais sobre o assunto. Ainda estou com um resto de torcicolo que dificulta a digitação.
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