17.1.06

Aquele abraço

O Abraço na Sala de Arte foi um sucesso. Cobertura maciça dos meios de comunicação, participação apaixonada de artistas, intelectuais, jornalistas, políticos e amigos daquele cinema. Marcado para as 16 horas do domingo, aguardou-se o final da sessão das 14h30 para começar a manifestação, o que ocorreu às 16h25.

Com balões brancos nas mãos e vestindo as camisetas da causa, os participantes saíram pelo portão principal, de mãos dadas, descendo a Avenida Princesa Leopoldina, até chegar ao outro portão do Clube Bahiano de Tênis e encontrar o outro grupo, que vinha caminhando pelo lado de dentro, passando pelo estacionamento.

Após o encontro, os balões foram estourados e vários gritos de guerra foram entoados: “Sala de Arte, Sala de Arte”; “A gente não quer só comida, a gente não quer só comida...”, em alusão à rede de delicatessens. Foi emocionante ver senhoras de mais de 80 anos, que costumam freqüentar a sala, participando ativamente da manifestação.

As presenças de representantes do prefeito, secretaria de cultura do município e de deputados atestaram a importância que o evento tomou.

E a coisa realmente funcionou. Ontem, a Comissão de Defesa da Sala de Arte no Bahiano foi informada que as negociações foram reabertas. Sala de Arte, Perini e Bahiano estão discutindo a melhor forma para realocação do cinema. Enquanto isso, continuamos atentos.

Até entrevista para rádio e TV eu tive que dar, representando a Comisão. Logo eu, que não gosto de ficar na frente das câmeras. Praticar teatro tem ajudado... e como.

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