Vinícius, na Sala de Arte do Museu, está sendo exibido em versão digital. A diferença entre um filme em película para um digital é marcante. Na versão digital, no cinema, não há aqueles estalos nem os chuviscos característicos. O som é bem melhor. Alguns fotógrafos e diretores de fotografia não gostam da qualidade das imagens, acham que se perde um tanto da profundidade de campo e nuances de cores e sombras – o que é verdade. O filme acaba perdendo um certo charme, fica com cara de DVD. Freqüentemente há avanços rápidos das imagens, o que dá um aspecto artificial. Mas são coisas pouco perceptíveis para quem está menos atento. Achei o ganho do som fundamental, principalmente porque havia muitas cenas musicais.
O que acho curioso é que os grandes exibidores ainda não passaram para a versão digital, que é até mais econômica para a distribuição. Por enquanto somente as pequenas distribuidoras estão trabalhando com os digitais. Parece que os grandes estúdios ainda não estão satisfeitos com a qualidade que é oferecida pelo novo formato. Será que é isso mesmo ou há outro motivo?
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