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Sempre sobram alguns pequenos paraísos aqui ao lado: praias do litoral norte e Morro de São Paulo, a menos de duas horas de Salvador via lancha rápida. Ilhéus, para ver a família. Quero também ir a Canavieiras, pertinho da terra de Gabriela, que não visito desde que era criança. Não dá para reclamar de morar no litoral da Bahia. Não dá vontade sequer de sair daqui durante o alto verão.
Gosto de viajar nos meses de março, outubro e novembro. O sol está quente e os preços não estão exorbitantes. A diferença entre alta e baixa estação é estúpida. Este ano, no entanto, alguns compromissos a partir de março anteciparam as viagens.
De Salvador para Morro de São Paulo dá para ir de catamarã, uma lancha grande que faz o trajeto em torno de uma hora e meia. Na última vez em que fui, tomei um comprimido para evitar enjôos. Deu um sono que me deixou meio grogue. Confiante na experiência da viagem, na volta deixei o comprimido de lado. No final da viagem eu estava prestes a vomitar quando felizmente o barco alcançou as águas tranqüilas da Baía de Todos os Santos. O balanço diminuiu e o meu estômago ficou calmo.
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Havia uma época em que o local era dominado pelos sons da axé music. A presença maciça de estrangeiros mudou o cardápio: música eletrônica e hip hop marcam o território.
Mas, antes de pensar em viajar, há agenda a cumprir por aqui. Última semana de trabalho, atividades para concluir. Na quarta, a estréia de Nzinga, no Theatro XVIII, que está prometendo. Tive uma provinha do espetáculo durante a reinauguração do teatro e é forte de arrepiar. Os jovens do projeto Axé trazem elementos da cultura de Angola, um dos nossos países-irmãos africanos. Na quinta tem a movimentada festa de Iemanjá aqui no Rio Vermelho. Vou mesmo precisar de férias para descansar.
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