Um documentário é o filme francês mais visto nos Estados Unidos até hoje. A Marcha dos Pingüins (La Marche de L'Empereur, 2005), de Luc Jacquet, mostra a trajetória dos pinguins imperadores, habitantes da Antártica, que saem do oceano e seguem, em fila indiana, em busca de terra firme para fazer a procriação.
As fêmeas permanecem no local apenas o tempo necessário para gerar os ovos e voltam para o oceano em busca de comida. Os imperadores machos permanecem em grupo, guardando os ovos e juntos se protegendo do frio. A Antartica é o local mais inabitável da Terra. Após 4 meses, nos quais os machos nada comem, os filhotes começam a nascer. Entretanto, eles só conseguem sobreviver por 48 horas sem comida, dependendo do retorno das fêmeas, que voltam trazendo comida do oceano.
O filme não teve grande esquema de divulgação nos Estados Unidos. O boca-a-boca foi o maior responsável pela sucesso de público. Na versão americana, a dublagem foi feita pelo ator Morgan Freeman. No Brasil, por Patrícia Pilar e Antônio Fagundes. O filme é interessante e tocante, com imagens curiosas e detalhadas da vida dos pinguins, mas parece mais uma dessas produções de canal de Tv paga. Curioso é pensar que, se é difícil para os pingüins permanecerem naquelas condições de clima, para a equipe de filmagem deve ter sido um terror.
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