Espírito de Natal
Na atualidade que nos cerca, o Deus Consumo parece ter ocupado o lugar anteriormente dedicado a outras forças mais elevadas. Em época de festas de Natal, o fato fica ainda mais visível.
Aumento de assaltos, conflitos domésticos, stress, energia conturbada nas ruas e centros de compras. Em uma época em que a paz deveria reinar, as necessidades afetivas, mais do que nunca, parecem vir à superfície. Não é fácil para a sociedade lidar com um espírito natalino desvirtuado.
Os ladrões estão soltos, ativos e operantes. Pudera, eles também querem reverenciar o Deus Consumo. As oferendas modernas são os presentes de shopping. Sejam comprados, roubados ou trocados em feiras-de-rato. Incensado pela TV e cultuado pelos comerciantes e pessoas de marketing, é no Natal que a adoração do consumo se torna mais intensa. Tristemente.
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