
Para gostar de comer bem, é preciso não ter preconceitos - ou ter o mínimo possível. Saber comer bem não é comer muito, nem escolher pratos caros. É experimentar sabores e deixar que o paladar viaje por atmosferas e mundos distantes.
O não gostar de alguma coisa é quase sempre resultado de experiência pouco feliz na hora de comer. A criança que foi obrigada a consumir quiabo, espinafre ou qualquer outra coisa, vai provavelmente registrar no futuro a recusa àquela comida.
Negar a permissão e o acesso a novos sabores, sob o discurso do "não gosto", sem mesmo provar, indica pouca disponibilidade de expandir horizontes. Comida é cultura. A bagagem cultural, como se sabe, é adquirida com vivência e experiência. A abertura para novos paladares indica novas possibilidades.
Pessoas que moram em locais no interior, sem acesso ao mar, frequentemente não gostam de peixes e mariscos. Não foram habituados a consumí-los. Imagine o estranhamento ao se deparar com um caranguejo inteiro pela frente. Por onde começar a comer? Já alguns litorâneos, por exemplo, aqui na Bahia, evitam as comidas sertanejas, por taxá-las de pesadas.
É difícil gostar de tudo. Impossível. Sempre haverá algo que não será suportável - ou, ao menos, desejável. Bacana é poder experimentar sem preconceitos, abrindo mão de sabores que já conhecidos e se entregando ao prazer da novidade.
Nos Estados Unidos, o jogo de queimada (ou baleado, aqui na Bahia) é chamado de dodge ball e considerado um esporte, ainda que de segunda linha. E a queimada é a grande atração da comédia Com a Bola Toda (Dodge Ball, EUA, 2004). 
Em Menina dos Olhos (Jersey Girl, EUA, 2003), após a morte de sua esposa Gertrude (Jennifer Lopez), Ollie Trinke (Ben Affleck), relações públicas de sucesso na área musical, vê sua carreira declinar, pela necessidade de cuidar da filha recém-nascida Gertie. Eles então se mudam de Nova York para Nova Jersey, onde fica a casa do pai de Ollie.
Um Minuto de Silêncio é o nome da peça que esteve em cartaz no Teatro Sesc/Senac Pelourinho este final de semana. Encenada pelo grupo cearense Teatro Novo, mostra o encontro de um entregador de remédios com uma ex-prostituta louca e decadente, que ainda aguarda pela chegada do seu príncipe encantado. Ela está prestes a ser despejada, pois o prédio onde mora será implodido. O entregador de remédios pode ser a sua salvação.
Desta vez, Quentin Tarantino carrega as tintas na carga dramática. As cenas de lutas e violência, mescladas a humor nonsense e quase sempre referencial, continuam presentes, mas dividem o espaço com as lágrimas e os dramas familiares e de relacionamentos. Foi o caminho encontrado por Tarantino, diretor e roteirista, para explicar e fechar a história da Noiva que vai se vingar do ex-noivo, Bill, e de seus seguidores.
Igual a Tudo na Vida (Anything Else, EUA, 2003), o mais novo trabalho de Woody Allen lançado no Brasil - há outro filme mais recente, produzido em 2004 - , volta a abordar temas que compõem a marca registrada do cineasta: o jazz, a vida em Nova York e personagens neuróticos.
Difícil para os comerciantes, bom para os consumidores. Estacionamento fácil, preços em conta e boa oferta de produtos. Conforto na compra. O ambiente é limpo, com azulejos brancos e azuis. Cada box possui pia.
O Festa dos Sentido tem recebido várias visitas procurando informações sobre o "fermento de Jerusalém" ou a receita do "pão de Padre Marcelo Rossi", que na verdade é um bolo, e muito bom. O post sobre o assunto foi publicado no dia 19.09.
Vingança americana
Não posso falar pelo resto do país, mas os consumidores baianos parecem estar voltando a consumir em restaurantes à la carte. Mesmo que sejam daqueles que servem só alguns poucos pratos, que ficam semiprontos, em que o consumidor só escolhe os acompanhamentos.
Hoje experimentei um escondidinho de camarão, em um dos restaurantes fast food do shopping. Camarões com cebolas, tomates, leite de coco e requeijão cremoso, recoberto por um purê de aipim. Não estava de todo mal, mas não era nenhuma maravilha. Parecia que tinham misturado o camarão aferventado com molho e temperos e jogaram o purê de aipim por cima. O que provavelmente foi feito. Faltava incorporação do sabor ao camarão. Faltava um toque manteiga no purê de aipim.