25.1.04

Hoje, domingo, fui no Skol Spirit, na praia de Catussaba. O evento, que segue até fevereiro, está bem bacaninha, com tendas armadas, muita gente circulando, bebendo e paquerando. O que menos se percebe é gente curtindo música eletrônica. Estive das 13 às 16h30. O DJ começou a tocar lá pelas 14h. Nem parecia, pois as pessoas sequer se viravam para olhar. Não vi nehuma pessoa dançando animadamente. O máximo que acontecia era alguém se balançando enquanto bebia e conversava.

Entrada gratuita, o evento é uma grande sacada, uma grande divulgação da marca. A grande vendagem de cerveja deve cobrir parte dos gastos. O cachê dos DJs não deve ser tão alto, e há alguns da terra, o que significa que há pouca despesa da produção com transporte e hospedagem.

Tentar inserir elementos culturais externos, aqui na Bahia, é um trabalho árduo e de longo prazo. Se o som fosse axé ou pagode, ou mesmo babinhas dos anos 70, haveria muito mais gente dançando, mostrando a propalada "alegria" baiana. Alegria somente para aquilo que o baiano está acostumado a ouvir e dançar, ou seja, muito conservadorismo.

No comments: