A novela Celebridade, cumprindo a rotina de divulgar costumes e modismos de época, tem mostrado a vida fútil de famosos e de aspirantes a famosos. Um vazio absoluto de crenças e idéias. Para alguns personagens, o mais importante de tudo é aparecer em jornais e revistas, a qualquer custo. Mesmo que não tenham nenhuma atividade que justifique isso. Não são atores, nem criadores. São arremedos de estrelas. As manicures da novela são os exemplos mais evidentes.
Que modelos são esses passados pela televisão para uma grande população que tem pouca massa crítica? Somente a escravidão ter o ego alimentado pela fama e reconhecimento? Que pessoas são essas que estão sendo nutridas por esses modelos de comportamento?
Está criada uma sociedade fútil e vazia, artificial, sem valores morais. As pessoas não estão se dando conta de que as maiores prejudicadas são elas mesmas, pois a luta pelo reconhecimento popular é contínua e ingrata. Na internet, o fenômeno também se repete, em sites e blogs exibicionistas. Frutos de uma época narcísica e esvaziada.
A conseqüência mais visível desse quadro é o fenômeno da depressão. Nunca as pessoas e as empresas gastaram tanto dinheiro tratando de males da alma. A depressão é o grande "mal do século" de nossa época. Os remédios antidepressivos vendem a rodo. Os consultórios psicoterapêuticos e hospitais psiquiátricos andam mais cheios que nunca. Por conta do mundo veloz e louco, as pessoas não param para analisar se realmente precisam de tudo aquilo que desejam: celulares, carros, roupas, ambição profissional, etc. Sentem-se frágeis para negar o que a publicidade e a mídia esperam delas: o consumo.
E cada conquista pessoal vai perdendo o seu significado, pois cada vez se deseja mais, seja luxo ou fama. O mundo está precisando voltar para dentro de si, voltar a olhar a natureza, as pessoas ao redor, os pequenos objetos. Ver a poesia do cotidiano, algo que anda meio perdido. Volta, Drummond! Cazuza, há vários anos, em sua genialidade, já vislumbrava: "Ideologia, eu quero uma pra viver".
=x=x=xx
Este blog sai de férias por alguns dias. Vai atrás de umas paragens tranquilas, lá pelas bandas de Morro de São Paulo. Até mais.
Que modelos são esses passados pela televisão para uma grande população que tem pouca massa crítica? Somente a escravidão ter o ego alimentado pela fama e reconhecimento? Que pessoas são essas que estão sendo nutridas por esses modelos de comportamento?
Está criada uma sociedade fútil e vazia, artificial, sem valores morais. As pessoas não estão se dando conta de que as maiores prejudicadas são elas mesmas, pois a luta pelo reconhecimento popular é contínua e ingrata. Na internet, o fenômeno também se repete, em sites e blogs exibicionistas. Frutos de uma época narcísica e esvaziada.
A conseqüência mais visível desse quadro é o fenômeno da depressão. Nunca as pessoas e as empresas gastaram tanto dinheiro tratando de males da alma. A depressão é o grande "mal do século" de nossa época. Os remédios antidepressivos vendem a rodo. Os consultórios psicoterapêuticos e hospitais psiquiátricos andam mais cheios que nunca. Por conta do mundo veloz e louco, as pessoas não param para analisar se realmente precisam de tudo aquilo que desejam: celulares, carros, roupas, ambição profissional, etc. Sentem-se frágeis para negar o que a publicidade e a mídia esperam delas: o consumo.
E cada conquista pessoal vai perdendo o seu significado, pois cada vez se deseja mais, seja luxo ou fama. O mundo está precisando voltar para dentro de si, voltar a olhar a natureza, as pessoas ao redor, os pequenos objetos. Ver a poesia do cotidiano, algo que anda meio perdido. Volta, Drummond! Cazuza, há vários anos, em sua genialidade, já vislumbrava: "Ideologia, eu quero uma pra viver".
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Este blog sai de férias por alguns dias. Vai atrás de umas paragens tranquilas, lá pelas bandas de Morro de São Paulo. Até mais.
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