O show do Ilê Ayê, no último sábado, na Concha Acústica, foi rápido, mas marcante. Foram trinta minutos de espetáculo, em que o som e a performance do Ilê transmitiram equilíbrio e tranquilidade. Um pouco diferente da batida nervosa da música axé-comercial, que se faz na Bahia.
A batida do Ilê soa como um cântico de homenagem aos orixás. Os bailarinos dançam com suavidade, executando um balé embalado por sons que vêm das raízes. É mesmo muito "bonito de se ver", como dizem Caetano e Moreno Veloso.
O show abriu a noite da percussão, no Projeto Petrobrás. Logo depois, vieram Naná Vasconcelos e O Cordel do Fogo Encantado.
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