Carlinhos Brown dá show de energia e animação. O seu trio "Camarote Andante" é uma aula de boa música, fundindo base eletrônica e tambores vigorosos, conduzindo a multidão pelas searas da animação. Brown é responsável pela composição de "Maimbé Dandá", sucesso neste Carnaval na voz de Daniela.
Outra música forte candidata ao posto de favorita do Carnaval 2004 é "Toté de Maiangá", cantada por Margareth Menezes - e pelo resto da Bahia. A música é uma composição do genial Gerônimo, músico e cantor de primeira linha, um dos pioneiros da axé music, e de Saul Barbosa, instrumentista de mão cheia, natural de Ilhéus.
Gerônimo, apesar de ter lançado "Eu sou negão", uma das pedras fundamentais da axé music, não se dobrou ao apelo fácil do sucesso. Faz um som mais trabalhado, com influências caribenhas. Além de ritmo e do balanço, Toté de Maiangá tem uma bela letra, com vários elementos da cultura do candomblé. Aliás, a presença de refrões ligados à cultura africana parece ser condição quase indispensável para construir um sucesso no Carnaval da Bahia. A festa de 2004 está criativa e rica de boas músicas. Há tempos não aparecia uma safra tão boa de composições
Margareth chegou no Farol da Barra às 2h30 da manhã da terça. Pouca gente, mas muita animação. Era possível dançar tranquilamente, bem próximo do trio. Quem apareceu como convidada foi Adriane Galisteu, usando uma calça colante e cheia de brilhos, de múltiplas cores, que ficou junto de Margareth, dançando e acenando para o público - e para as câmeras. Nem dançarina, nem cantora, La Galisteu fazia papel de celebridade-convidada-turista-deslumbrada.
A Globo não fez o menor esforço para divulgar o Carnaval da Bahia. Encerrado o desfile das escolas de samba de São Paulo e do Rio, nem uma "chancha" para a Bahia. Em plena terça-feira de Carnaval, feriado nacional, durante a tarde, a reprise de uma novela, em "Vale a Pena Ver de Novo". A Globo nem precisaria fazer um grande investimento, já que bastaria retransmitir a cobertura - ou parte dela - feita pelas afiliadas TV Bahia e TV Salvador. Parece até campanha contra a Bahia. Mais uma vez, a Bandeirantes fica de parabéns, por apostar no Carnaval daqui.
Outra música forte candidata ao posto de favorita do Carnaval 2004 é "Toté de Maiangá", cantada por Margareth Menezes - e pelo resto da Bahia. A música é uma composição do genial Gerônimo, músico e cantor de primeira linha, um dos pioneiros da axé music, e de Saul Barbosa, instrumentista de mão cheia, natural de Ilhéus.
Gerônimo, apesar de ter lançado "Eu sou negão", uma das pedras fundamentais da axé music, não se dobrou ao apelo fácil do sucesso. Faz um som mais trabalhado, com influências caribenhas. Além de ritmo e do balanço, Toté de Maiangá tem uma bela letra, com vários elementos da cultura do candomblé. Aliás, a presença de refrões ligados à cultura africana parece ser condição quase indispensável para construir um sucesso no Carnaval da Bahia. A festa de 2004 está criativa e rica de boas músicas. Há tempos não aparecia uma safra tão boa de composições
Margareth chegou no Farol da Barra às 2h30 da manhã da terça. Pouca gente, mas muita animação. Era possível dançar tranquilamente, bem próximo do trio. Quem apareceu como convidada foi Adriane Galisteu, usando uma calça colante e cheia de brilhos, de múltiplas cores, que ficou junto de Margareth, dançando e acenando para o público - e para as câmeras. Nem dançarina, nem cantora, La Galisteu fazia papel de celebridade-convidada-turista-deslumbrada.
A Globo não fez o menor esforço para divulgar o Carnaval da Bahia. Encerrado o desfile das escolas de samba de São Paulo e do Rio, nem uma "chancha" para a Bahia. Em plena terça-feira de Carnaval, feriado nacional, durante a tarde, a reprise de uma novela, em "Vale a Pena Ver de Novo". A Globo nem precisaria fazer um grande investimento, já que bastaria retransmitir a cobertura - ou parte dela - feita pelas afiliadas TV Bahia e TV Salvador. Parece até campanha contra a Bahia. Mais uma vez, a Bandeirantes fica de parabéns, por apostar no Carnaval daqui.
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