A percepção do que acontece nos camarotes de Salvador, alheios à animação do Carnaval de rua, foi bem registrada reportagem "Uns puxam corda, outros comem avestruz", da jornalista Mary Weinstein, publicada em A Tarde do dia 26.02. Confira alguns trechos:
"Carnaval (...) hoje não é uma manifestação popular. É um circo de autopromoção. Camarote é um balcão de negócios", Mário Cravo Neto, fotógrafo e autor de livros sobre a cultura baiana.
"O camarote é uma coisa muito boa porque tira as pessoas menos interessantes da rua. Se estivessem na avenida essas pessoas poderiam contaminar as outras com sua desanimação. O que vejo nas sacadas dos camarotes são uns indivíduos com cara de tédio, fingindo que estão participando, enquanto a festa tá rolando no chão." João Reis, historiador, professor doutor da Universidade Federal da Bahia.
"Nos camarotes, pouca coisa se mistura, além de comidas como avestruz e sushi, acarajé e sopa de alho poró", Mary Weinstein.
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