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Dança
No sábado fui assistir ao espetáculo "Rota", da Companhia de Dança Débora Colker. Teatro Castro Alves lotado. Os aplausos foram vigorosos e prolongados. Foi mesmo um show.
O trabalho dos dançarinos vai até o limite de elasticidade do corpo. Na primeira parte, evocando viagens e mudanças, os movimentos são rápidos e agitados. Certo clima de rispidez. Coreografia bem elaborada, alternando clima de agressividade com ludicidade, às vezes brincando com o óbvio e o não óbvio. Foi rápido, menos de 30 minutos.
Na segunda parte, que contém uma espécie de roda-gigante no palco, é um primor de sincronia. Há referências ao circo, parque de diversões e ginástica olímpica. Embalados por música eletrônica, os dançarinos fazem peripécias, entram e saem através de espaços minúsculos da roda, sempre a girar. É de fazer o público prender a respiração e de grande beleza cênica. Valeu cada aplauso.
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