Saúde em bolinhas
Em uma das últimas edições da Veja, há uma reportagem sobre homeopatia. Num primeiro momento, achei um tema sem sentido numa revista semanal, já que se trata de uma ciência antiga. A medicina homeopática espalhou-se pelo mundo no início do século XIX. Não havia nenhum fato significativo na matéria, que justificasse a "notícia".
Eu, particularmente, sou adepto dessa vertente da medicina, principalmente porque procuro evitar ao máximo tomar remédios alopáticos. Mas não imaginava que a homeopatia fosse algo tão abstrato. Pela reportagem, soube que os princípios ativos, isto é, os remédios propriamente ditos, são diluídos várias e várias vezes. É que a água guarda a memória do que passou por ela, segundo os homeopatas. Diluídos ou não, os resultados que obtive com aquelas bolinhas açucaradas, quando precisei, foram ótimos.
Incentivado pela reportagem, que nem falava assim tão bem da homeopatia, fiquei animado. Vou tentar agora combater a velha rinite alérgica que teima em retornar nesses tempos úmidos e de termômetro variável. Não tenho a mínima paciência para aquelas bombinhas ou sprays. É só parar de usar que o incômodo volta.
A consulta com o homeopata é diferente. O médico - no meu caso, médica - conversa, entrevista, pergunta sobre hábitos e emoções. O processo durou uns 30 minutos. É uma atenção que um "especialista" quase nunca tem a oferecer. Só isso já um grande indício de ajuda clínica.
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