Hard working?
Semana puxada de trabalho e compromissos. Quase nenhum tempo disponível para blogar. Assisti à peça K2, com Gabriel Braga Nunes e Emílio de Mello. O texto versa sobre o diálogo de dois amigos alpinistas, que, depois de escalar a montanha K2, a segunda maior do mundo, ficam presos a mais de 8 mil metros de altitude. Um deles tem a perna quebrada, não conseguirá descer. Lembranças e reavaliações de vida entram em cena.
O cenário é fantástico. Nunca vi algo semelhante em teatro. Uma gruta, com iluminação e efeitos especiais, formando um ambiente intimista, que contrasta com a aridez da montanha e o frio da neve. Parece cenário de cinema, impressão intensificada pelos figurinos, que são trajes de alpinismo.
O espetáculo teve uma das maiores bilheterias da temporada no Rio de Janeiro. O texto tem momentos interessantes, mas não é empolgante. Apesar de não ser longo, chega a ficar monótono em algumas passagens. O desempenho dos atores, por sua vez, é bacana.
Ganhei os convites e assisti à peça duas vezes. Fui ao coquetel da segunda-feira, quando fui apresentado ao ator Emílio de Mello, que fez o papel de Ezequiel Neves no filme Cazuza. Ele me pareceu bem simpático. Gabriel parecia mais interessando em duas louras bem suspeitas, que posavam de bonecas e não tinham cara de atrizes de teatro. Nem de convidadas.
Fato engraçado na terça. A presença do "cigano" Sidney Magal na platéia do TCA. Uma louca e empolgada, sentada atrás de mim, veio puxando conversa. Ela me cutucou e disparou: "Sidney Magal é espanhol? O nome Sidney parece espanhol!". Eu fiquei com vontade de mandá-la plantar batatas, mas me contive e respondi: "Não, ele é brasileiro, com certeza". Um amigo meu, sentado ao lado, não resistiu e atacou com a ironia: "Ah, o espanhol dele é daqui da Bahia mesmo". Segurei para não dar risada.
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