4.8.04

Ficção de robôs

Os robôs são parte significativa na temática dos livros de ficção científica do russo Isaac Asimov. Inspirado em um livro de contos do escritor, estréia esta semana no Brasil o filme Eu, Robô (I, Robot, EUA, 2004), campeão de bilheteria nos Estados Unidos. No ano de 2035, o detetive Del Spooner (Will Smith) parece ser o único que desconfia dos novos robôs domésticos, de tecnologia avançada e compleição humana, que a empresa US Robotics quer espalhar pelo mundo.

Após a morte do cientista responsável pelo desenvolvimento dos robôs, o policial parte para a investigação. Muita ação e efeitos de computação gráfica em uma história envolvente, que traz questionamentos cada vez mais presentes na vida humana. A tecnologia da informação conseguirá gerar emoções na máquinas? As robôs obterão raciocínio próprio? Haverá algum dia o embate homem versus máquina?

Por se desenrolar em um futuro relativamente próximo, a narrativa traz o vislumbre de inovações tecnológicas que a ficção científica antecipa - ou não -, por intermédio do cinema. Algumas novidades mostradas, como projeções holográficas e a nanotecnologia (estruturas menos que microscópicas), já são possíveis e estarão disponíveis em um futuro não muito distante. É ver para crer se em 2035 o mundo estará repleto de robôs.

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