José ULISSES da Silva é o espetáculo do grupo Viladança, que retorna em temporada até o dia 25 no Teatro Vila Velha. Desta vez sem a grandiosidade espacial de CO2 e de Sagração da Vida Toda, mas fazendo crítica social, com simulação de estranhamento e violência, por dançarinos vestidos em trajes civis e roupas maltrapilhas.
A iluminação, sempre ponto forte nas produções do Viladança, incide sobre um grande tapete circular e monocromárico, feito de retalhos, sobre o qual os bailarinos executam os movimentos. Luzes e imagens projetadas sobre a base circular dão a impressão de uma grande lente de aumento a ampliar a visão sobre os destinos dos personagens encenados.
A utilização de calças, bermudas, paletos e sobretudos por vezes dão peso e engessam alguns movimentos, mas são necessários para o compor o quadro de desigualdade social e da agressividade urbana. Em Ulisses, os movimentos não são da ginástica de CO2, nem do equilibrio dos bailarinos em pernas de pau de Sagração da Vida Toda, que compõem grande beleza cênica. Mas há a perspectiva de engendrar uma mensagem de denúncia social por meio de sequência de movimentos. Esse é um desafio e mérito da dança: para contar uma história, ela se vale de segmentos, de pequenas visões de aspectos que se quer ressaltar.
A primeira parte do espetáculo é tensa e nervosa. Bem amparada pela trilha sonora metálica, eletrônica e seca. Do meio para o final, a música torna-se alegre e doce, com sons que remetem à música popular e animam as danças de salão. A apresentação torna-se um show, como se consagrasse a vocação brasileira de transcender as dificuldades, transformando-as em música e dança.
A iluminação, sempre ponto forte nas produções do Viladança, incide sobre um grande tapete circular e monocromárico, feito de retalhos, sobre o qual os bailarinos executam os movimentos. Luzes e imagens projetadas sobre a base circular dão a impressão de uma grande lente de aumento a ampliar a visão sobre os destinos dos personagens encenados.
A utilização de calças, bermudas, paletos e sobretudos por vezes dão peso e engessam alguns movimentos, mas são necessários para o compor o quadro de desigualdade social e da agressividade urbana. Em Ulisses, os movimentos não são da ginástica de CO2, nem do equilibrio dos bailarinos em pernas de pau de Sagração da Vida Toda, que compõem grande beleza cênica. Mas há a perspectiva de engendrar uma mensagem de denúncia social por meio de sequência de movimentos. Esse é um desafio e mérito da dança: para contar uma história, ela se vale de segmentos, de pequenas visões de aspectos que se quer ressaltar.
A primeira parte do espetáculo é tensa e nervosa. Bem amparada pela trilha sonora metálica, eletrônica e seca. Do meio para o final, a música torna-se alegre e doce, com sons que remetem à música popular e animam as danças de salão. A apresentação torna-se um show, como se consagrasse a vocação brasileira de transcender as dificuldades, transformando-as em música e dança.
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