Mares Profundos é o título do novo Cd da cantora baiana Virgínia Rodrigues, que traz faixas inspiradas na mitologia africana do Candomblé, em composições de Vinícius de Morais, Baden Powell e Paulo Cesar Pinheiro. A direção artística é de Caetano Veloso, que também participa cantando em uma das faixas. Virgínia Rodrigues tem uma voz divina de cantora lírica. Parece um pássaro de canto delicado, ao chegar nas notas agudas e melodiosas.
O trabalho é notadamente voltado ao mercado internacional. O texto de apresentação está em inglês, escrito por um editor do London Times. E não há tradução. Na língua natal da cantora, só os títulos e as letras das músicas. "Canto de Iemanjá" é para causar arrepios e entrar em delírio. Vale a pena comprar o CD também por conta do encarte, com belas fotos de Mário Cravo Neto.
Virgínia Rodrigues faz um trabalho autoral, de muito bom gosto, mas com pouca possibilidade de se tornar sucesso comercial. É música para ouvir no sossego, sorvendo cada palavra e cada nota musical. A negra corpulenta, natural de Salvador, tem voz comparável às grandes divas da música negra americana. Ela é a nossa Billie Holiday.
O trabalho é notadamente voltado ao mercado internacional. O texto de apresentação está em inglês, escrito por um editor do London Times. E não há tradução. Na língua natal da cantora, só os títulos e as letras das músicas. "Canto de Iemanjá" é para causar arrepios e entrar em delírio. Vale a pena comprar o CD também por conta do encarte, com belas fotos de Mário Cravo Neto.
Virgínia Rodrigues faz um trabalho autoral, de muito bom gosto, mas com pouca possibilidade de se tornar sucesso comercial. É música para ouvir no sossego, sorvendo cada palavra e cada nota musical. A negra corpulenta, natural de Salvador, tem voz comparável às grandes divas da música negra americana. Ela é a nossa Billie Holiday.
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