28.4.04

Muito sono
A gripe tenta me atacar. Ácido acetilsalicílico para dentro e onze horas - seguidas - de sono para recompor a saúde. Ao contrário do que muita gente faz atualmente, gosto de dormir muito. No mínimo sete horas de sono por noite, mais algum cochilo de final de semana. Para mim, o sono é imprescindível para a saúde e para a tranquilidade da mente.

Muita gente não gosta de dormir. E esses notívagos andam sempre irritadiços, pois a falta de sono causa mal-estar e stress. O sono é uma entrega, um abandono. Um luxo. É tornar-se indefeso por algumas horas e permitir-se não fazer nada.

Quanto mais a mente estiver tranquila, melhor será a qualidade do sono. Os seguidores de algumas filosofias orientais recomendam atenção no período que o antecede. Há a sugestão da meditação. Alguns falam que até as leituras na cama podem perturbá-lo. Quem nunca sonhou com livro que estava lendo?

Uma vez, ao ler Inferno, de Patrícia Melo, que retrata a violência do tráfico de drogas no Rio, vi o filme todo em minha mente, durante o sono. Aliás, foi a partir daí que ela me conquistou, enquanto escritora.

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