Kill Bill vol.1 (EUA, 2003) é o quarto filme do diretor Quentin Tarantino, de Cães de Aluguel e Pulp Fiction . Desta vez, a atriz Uma Thurman (Ligações Perigosas, Pulp Fiction) é "A Noiva", uma assassina que desperta de um coma de cinco anos, querendo vigança. Ela foi vítima de uma chacina em plena igreja, pelas mãos e armas de Bill, o ex-noivo e suas comparsas, as vilãs do Esquadrão de Assassinato das Víboras Mortais, grupo em que todos participavam.
Tarantino faz muitas referências à cultura pop, que incluem filmes de lutas marciais de Hong Kong, Charlie Chan, Bruce Lee, faroestes, desenhos animados na estética japonesa (os animes) e seriados da televisão dos anos 70 e 80. É interessante ficar tentando descobrir a origem das músicas da trilha sonora, já que tudo parece meio familiar.
A Noiva faz a lista dos seus desafetos e sai em busca deles. Na maior parte de Kill Bill vol. 1 ela está caçando O-Ren Ishi (Lucy Liu, de As Panteras), que agora comanda uma rede de crime organizado no Japão.
As cenas violentas que perpassam o filme vão perdendo o peso, à medida que aumenta a comicidade das cenas, nos vôos durante as lutas e nos esguichos de sangue em longa distância. A Noiva se transforma em uma espécie de Bruce Lee ocidental, "fashion" em seu traje esportivo amarelo, uma esguia top model a lutar com espadas.
A cultura japonesa parece estar definitivamente se estabelecendo - e criando regras - no cenário pop mundial. Ao lado das tradições dos samurais e das gueixas, convive a produção cultural do Japão urbano, que inclue moda, desenhos animados, música. Tudo com um toque de anacronismo e um outro tanto de modernidade tecnológica em cores forte. É o pano de fundo para Tarantino contar a história.
A crítica de cinema da revista Veja, Isabela Boscov, respeitabilíssima em seu tom sempre ponderado, diz que Kill Bill vol. 1 é "um filme feito para uma confraria. Para quem faz parte dela, chega ao fabuloso. Para quem está de fora, só resta desejar boa sorte", por conta da grande quantidade de referências do filme.
Parece que a sra. Boscov passou todo o filme tentando identificar a origem das músicas e dos figurinos, com a impressão que algo lhe escapou. Sim, porque as referências de Tarantino não estão só no cinema. Estão nas histórias em quadrinhos, na televisão, na música.
A luta entre A Noiva e O-Ren Ishii, ao som genial de "Don?t let me be misunderstood", por exemplo, torna-se partir de agora mais uma referência no cinema. É deixar o espectador reviver sons e imagens que fazem parte da sua bagagem cultural, sem a obrigação fazer todos os links de identificação.
Tarantino faz muitas referências à cultura pop, que incluem filmes de lutas marciais de Hong Kong, Charlie Chan, Bruce Lee, faroestes, desenhos animados na estética japonesa (os animes) e seriados da televisão dos anos 70 e 80. É interessante ficar tentando descobrir a origem das músicas da trilha sonora, já que tudo parece meio familiar.
A Noiva faz a lista dos seus desafetos e sai em busca deles. Na maior parte de Kill Bill vol. 1 ela está caçando O-Ren Ishi (Lucy Liu, de As Panteras), que agora comanda uma rede de crime organizado no Japão.
As cenas violentas que perpassam o filme vão perdendo o peso, à medida que aumenta a comicidade das cenas, nos vôos durante as lutas e nos esguichos de sangue em longa distância. A Noiva se transforma em uma espécie de Bruce Lee ocidental, "fashion" em seu traje esportivo amarelo, uma esguia top model a lutar com espadas.
A cultura japonesa parece estar definitivamente se estabelecendo - e criando regras - no cenário pop mundial. Ao lado das tradições dos samurais e das gueixas, convive a produção cultural do Japão urbano, que inclue moda, desenhos animados, música. Tudo com um toque de anacronismo e um outro tanto de modernidade tecnológica em cores forte. É o pano de fundo para Tarantino contar a história.
A crítica de cinema da revista Veja, Isabela Boscov, respeitabilíssima em seu tom sempre ponderado, diz que Kill Bill vol. 1 é "um filme feito para uma confraria. Para quem faz parte dela, chega ao fabuloso. Para quem está de fora, só resta desejar boa sorte", por conta da grande quantidade de referências do filme.
Parece que a sra. Boscov passou todo o filme tentando identificar a origem das músicas e dos figurinos, com a impressão que algo lhe escapou. Sim, porque as referências de Tarantino não estão só no cinema. Estão nas histórias em quadrinhos, na televisão, na música.
A luta entre A Noiva e O-Ren Ishii, ao som genial de "Don?t let me be misunderstood", por exemplo, torna-se partir de agora mais uma referência no cinema. É deixar o espectador reviver sons e imagens que fazem parte da sua bagagem cultural, sem a obrigação fazer todos os links de identificação.
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