10.9.04

Leitura violenta
Budapeste, de Chico Buarque, e Abusado, de Caco Barcellos, ganharam os prêmios Jabuti nas categorias romance e não-ficção, respectivamente.

Abusado está em minha estante há um ano e não tenho coragem (leia-se: não faço esforço) para lê-lo. Ando sem querer encarar livros pesados, daqueles que ficam em pé sozinhos: Abusado tem 557 páginas. Uma amiga comentou que o livro é forte, e, pelas poucas páginas que li, é mesmo.

Será que é uma resistência inconsciente à leitura por conta do tema da violência? Quando li Inferno, de Patrícia Melo, também sobre a violência do tráfico de drogas, cheguei a sonhar com o livro. Então percebi a força da boa literatura.

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