12.9.04

Na trança
O baiano não tem medo da inovação no visual. Dos cabelos trançados aos dreadlocks dos rastafáris, passando pela profusão de brincos, colares e pulseiras e pelos tecidos coloridos, o povo da Bahia, pretos ou brancos, não tem receio de ousar.

É nas festas populares que a criatividade fica em alta. Cabelos descoloridos, lentes de contato de todas as cores, roupas customizadas. Vários brincos para mulheres e homens. Sobrancelhas delineadas também para homens. Colares e anéis sempre presentes. Roupas de cores ácidas e motivos tribais. Cabelos quase raspados com desenhos. Òculos escuros de camelôs. Cabelos com gel para umedecer.

A ousadia do povão no vestir e no trato dos cabelos é bem maior do que na da classe média-burguesa. A criatividade contagia até os turistas, que vão logo querendo cabelos e roupas parecidas. E vale tudo, não há o menor preconceito. Para valorização do cabelo, não há limites nos cortes e enfeites. As tranças e os apliques sintéticos podem ser feitos, para homens e mulheres, em todos os lugares da cidade.

O fenômeno não é novo. Há muito tempo, Gilberto Gil usou o cabelo cheio de contas, algo hoje pouco visto. Atualmente, a moda black parece estar mais confiante, valorizada e disseminada. Talvez pela elevação - ou aspiração - de pessoas à categoria de estrelas populares da música, no país ou aqui mesmo dentro do Estado, não há medo de ousar. Os cabelos afro-americanos não se resumem mais aos curtos quase raspados ou aos alisados. Há uma miríade de formatos, cores e texturas.

1 comment:

Anonymous said...

esse site oe uma droga esse ai nao e muito bizarro chato besta idiota nossa nao mostra nada nem os brincops ne sabe com tres brincos nao mostra credo a nao muito chato odiei tudo nunca mais bom vou ver ntro la de novo .....tem sites melhores :www.brincos.com.br