Comida de festa
Nas ruas, nas praças, nas esquinas da internet e de todos os lugares da Bahia, só se fala dos festejos de São João. Festa em praticamente todas as cidades do Estado, engarrafamentos bizarros nas estradas, muita animação, bebida e dança.
O Pelourinho viveu dias de cidade de interior durante os festejos. As ruas estreitas e as casas antigas dão ao local um ar de cidade interiorana encravada no centro da cidade grande. Além das barracas de bebidas e comidas típicas, alguns restaurantes colocaram tabuleiros em suas portas, vendendo licores e comidas. Havia um caldo do polvo, vendido por um famoso restaurante, que estava uma coisa de louco.
As comidas de São João, em grande parte, são feitas com milho e levam açúcar: canjica, pamonha, cuscuz, lelê, bolo de milho. Há os pratos que são feitos com os derivados de mandioca: bolo de aipim (mandioca doce), bolo de carimã ou puba (que é a massa de mandioca), cuscuz e torta de tapioca . Mingau de diversos sabores. O amendoim é consumido cozido ou torrado, salgado ou doce.
Na festas juninas, é comum, principalmente em ambientes familiares e de amigos, haver reuniões em que as pessoas levem as suas colaborações. As famosas "bandejas" de comida, que os convidados tiveram que levar na festa de Lula e que tanto irritaram a jornalista Danuza Leão.
Fora um ou outro prato salgado, a mesa fica cheia de comidas adocicadas, que se juntam ao licor também muito doce. É açúcar demais. Tem uma hora que começa a enjoar, ninguém mais aguenta. A solução imediata é o amendoim salgado e água, já que a cerveja não combina bem com sabores adocicados.
As pessoas poderiam fazer coisas diferentes para variar o cardário. Já que a temática é nordestina, que tal carne do sol, aipim cozido e frito, torta salgada de milho, empanadas, e o que mais a imaginação permitir? O caldo de polvo, lá do restaurante do Pelourinho, caiu muito bem.
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