
Jan Vermeer (Colin Firth) é casado, tem vários filhos e uma esposa ciumenta. A família é sustentada por um mecenas, que compra todas as obras. A "agente" do pintor é a sogra, que negocia os temas dos quadros. O pintor fica interessado na jovem criada Griet (Scarlet Johansson, de Encontros e Desencontros), recém-admitida em sua casa. A atriz está muito bem, a personagem fala pouco e transmite delicadeza e força só com olhares e com a boca expressiva.
Griet, apesar da pouca instrução, tem uma boa percepção da obra de Vermeer. Começa limpando a sua oficina e vai auxiliando na mistura das tintas, até se tornar motivo para o quadro. O envolvimento vai aumentando. Todo o desejo é contido nos olhares entre o pintor e a criada. Segundo Isabela Boscov, crítica de cinema da Veja, seria o que se convencionou chamar de erotismo, que anda meio esquecido.
No comments:
Post a Comment