Candomblé e folia
Uma espécie de gripe pós-festa assola a cidade. Tem gente sem trabalhar e blogueiro sem postar. A gripe - ou virose - é das brabas. Derruba mesmo, tem gente de cama. Já inventaram um nome para ela? Será Maimbé Dandá?
O Correio da Bahia fez uma reportagem bacana sobre a polêmica na apropriação dos termos de candomblé pelas músicas do Carnaval. Maimbé Dandá e Toté de Maiangá são exemplos de expressões de candomblés da nação Angola. Tem gente de terreiro que não concorda com o uso nas festas profanas. Essas expressões serão agora entoadas no terreiro com certo desconforto (ou risos contidos), já que viraram refrões de Carnaval.
Gerônimo, autor da letra de Toté de Maiangá, afirma que a apropriação de termos religiosos no Carnaval é antiga. O hino do Senhor do Bonfim não é cantado quase todo ano? Durante a saída dos Mascarados, algumas pessoas começaram a cantar, em forma transgressora: "Derrama Senhor, derrama Senhor, derrama sobre nós o seu amor". Junto com a versão de chacota: "Dê Brahma Senhor, dê Brahma senhor, dê Brahma, que a Kaiser acabou".
O que se vê nas ruas de Salvador é que as músicas de refrão do candomblé vêm enfeitiçando as pessoas, que cantam versos que não sabem o significado. Termos africanos, longínquos, que perduram com o tempo, por conta da tradição religiosa. Mas que causam um transe de animação no público.
Uma espécie de gripe pós-festa assola a cidade. Tem gente sem trabalhar e blogueiro sem postar. A gripe - ou virose - é das brabas. Derruba mesmo, tem gente de cama. Já inventaram um nome para ela? Será Maimbé Dandá?
O Correio da Bahia fez uma reportagem bacana sobre a polêmica na apropriação dos termos de candomblé pelas músicas do Carnaval. Maimbé Dandá e Toté de Maiangá são exemplos de expressões de candomblés da nação Angola. Tem gente de terreiro que não concorda com o uso nas festas profanas. Essas expressões serão agora entoadas no terreiro com certo desconforto (ou risos contidos), já que viraram refrões de Carnaval.
Gerônimo, autor da letra de Toté de Maiangá, afirma que a apropriação de termos religiosos no Carnaval é antiga. O hino do Senhor do Bonfim não é cantado quase todo ano? Durante a saída dos Mascarados, algumas pessoas começaram a cantar, em forma transgressora: "Derrama Senhor, derrama Senhor, derrama sobre nós o seu amor". Junto com a versão de chacota: "Dê Brahma Senhor, dê Brahma senhor, dê Brahma, que a Kaiser acabou".
O que se vê nas ruas de Salvador é que as músicas de refrão do candomblé vêm enfeitiçando as pessoas, que cantam versos que não sabem o significado. Termos africanos, longínquos, que perduram com o tempo, por conta da tradição religiosa. Mas que causam um transe de animação no público.
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