A dificuldade de comunicação é um dos principais aspectos do filme Encontros e Desencontros (Lost in Translation, 2003), da diretora Sofia Coppola, que levou o Oscar de melhor roteiro original de 2004. O título em inglês dá uma boa pista do que o filme quer retratar.
O ator americano Bob Harris (Bill Murray) vai para o Japão gravar um comercial de uísque. Solitário, hospedado em um hotel de luxo e com insônia, amarga as dificuldades do idioma e das diferenças com a cultura japonesa, tanto no trabalho quanto nas horas vagas. No mesmo hotel está hospedada Charlotte (a bela Scarlett Johansson), americana, também com dificuldade para dormir. Ela acompanha o marido fotógrafo de celebridades, que passa ausente longos períodos, em trabalho no país.
A solidão propicia a aproximação. Juntos, partem para conhecer a vida noturna de Tóquio. Logo de início, o filme parece demonstrar certo estranhamento irônico à cultura japonesa. Aos poucos, a aproximação do casal conduz ao entrosamento com a vida local.
Cores fortes, luzes noturnas, letreiros de neon, painéis digitais, videogames, karaokês, bares com cantores estrangeiros e trânsito frenético retratam a megalópole com lirismo, como raramente é mostrada, mesmo pelo cinema oriental. A vida urbana é o pano de fundo para a relação que vai se estabelecendo sutilmente entre estrangeiros em uma terra estranha. O roteiro tem o mérito de mostrar a construção dessa relação em um modo delicado e bem pensado.
O ator americano Bob Harris (Bill Murray) vai para o Japão gravar um comercial de uísque. Solitário, hospedado em um hotel de luxo e com insônia, amarga as dificuldades do idioma e das diferenças com a cultura japonesa, tanto no trabalho quanto nas horas vagas. No mesmo hotel está hospedada Charlotte (a bela Scarlett Johansson), americana, também com dificuldade para dormir. Ela acompanha o marido fotógrafo de celebridades, que passa ausente longos períodos, em trabalho no país.
A solidão propicia a aproximação. Juntos, partem para conhecer a vida noturna de Tóquio. Logo de início, o filme parece demonstrar certo estranhamento irônico à cultura japonesa. Aos poucos, a aproximação do casal conduz ao entrosamento com a vida local.
Cores fortes, luzes noturnas, letreiros de neon, painéis digitais, videogames, karaokês, bares com cantores estrangeiros e trânsito frenético retratam a megalópole com lirismo, como raramente é mostrada, mesmo pelo cinema oriental. A vida urbana é o pano de fundo para a relação que vai se estabelecendo sutilmente entre estrangeiros em uma terra estranha. O roteiro tem o mérito de mostrar a construção dessa relação em um modo delicado e bem pensado.
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