O cantor Zeca Pagodinho acabou saindo com a imagem arranhada na briga entre as cervejarias. Um exemplo rápido, a jornalista Danuza Leão, da Folha de São Paulo, fez um comentário agudo e pertinente, comparando a propaganda feita por Pagodinho àquela nefasta do "levar vantagem", que imortalizou o craque Gérson como garoto-propaganda de uma furada.
Nunca se sabe ao certo o que motivou o cantor a mudar de marca de cerveja e de publicitário. Com certeza, as altas cifras do cachê - fala-se em 3 milhões de reais - têm grande peso na mudança da Schincariol para a Brahma. Mas, daí a não prever que haveria tamanha repercussão sobre o assunto é ingenuidade ou muita burrice.
Uma revista nacional de cultura, há pouco tempo, colocou Zeca Pagodinho na capa, para analisar a aproximação da cultura popular com a alta cultura. Não cheguei a ler, mas dá para imaginar que a discussão seria algo do tipo: é preciso o distanciamento no tempo para que um sambista seja acolhido como um gênio da música popular, como é o caso de Noel Rosa?
Nizan Guanaes, o mentor da transferência de Zeca Pegodinho para a nova marca, chegou a afirmar, a plenos pulmões: "Nunca mais, neste país, Noel Rosa vai morrer de fome". Como se a ajuda de publicitários fosse indispensável para que os talentos do país não sejam esquecidos.
Até parece que Zeca Pagodinho estava em ostracismo e precisava da ajuda de marketeiros. O pagodeiro é best seller da Universal, e foi escolhido, junto com Sandy e Júnior e Ivete Sangalo, para receber as maiores verbas de divulgação da gravadora. Com certeza, não necessitava da preciosa ajuda que Guanaes deu à sua imagem, transformando-o em falso e usurário. Noel Rosa, com certeza, não passou por isso.
Nunca se sabe ao certo o que motivou o cantor a mudar de marca de cerveja e de publicitário. Com certeza, as altas cifras do cachê - fala-se em 3 milhões de reais - têm grande peso na mudança da Schincariol para a Brahma. Mas, daí a não prever que haveria tamanha repercussão sobre o assunto é ingenuidade ou muita burrice.
Uma revista nacional de cultura, há pouco tempo, colocou Zeca Pagodinho na capa, para analisar a aproximação da cultura popular com a alta cultura. Não cheguei a ler, mas dá para imaginar que a discussão seria algo do tipo: é preciso o distanciamento no tempo para que um sambista seja acolhido como um gênio da música popular, como é o caso de Noel Rosa?
Nizan Guanaes, o mentor da transferência de Zeca Pegodinho para a nova marca, chegou a afirmar, a plenos pulmões: "Nunca mais, neste país, Noel Rosa vai morrer de fome". Como se a ajuda de publicitários fosse indispensável para que os talentos do país não sejam esquecidos.
Até parece que Zeca Pagodinho estava em ostracismo e precisava da ajuda de marketeiros. O pagodeiro é best seller da Universal, e foi escolhido, junto com Sandy e Júnior e Ivete Sangalo, para receber as maiores verbas de divulgação da gravadora. Com certeza, não necessitava da preciosa ajuda que Guanaes deu à sua imagem, transformando-o em falso e usurário. Noel Rosa, com certeza, não passou por isso.
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