Os livros são uma praga. Eles vão se acumulando e acumulando pó. Vão exigindo, cada vez mais, espaço em nossas vidas e em nossas diminutas casas e apartamentos.
Compra-se livros, gasta-se dinheiro, enche-se as prateleiras. Exibem-se os livros como troféus do intelecto. Há sábios que dizem que os livros não produzem inteligência. Produzem bagagem intelectual, pois a inteligência estaria relacionada com a criatividade, não às leituras acumuladas.
Os livros trazem uma ponta de perplexidade. De pequenez frente à produção humana. Ninguém conseguirá ler todos os livros. Nem mesmo todos aqueles que gostaria de ter lido.
Sendo assim, o passeio por uma boa livraria é um gozo e um suave desespero. Satisfação de ver novas capas em belas edições. Uma pontinha de dor por não poder adquirir aqueles exemplares caros.
Mas, pensando bem, quanto de livros temos ao nosso alcance e não temos tempo - ou disposição - para ler? As estantes mostram exemplares comprados em sebos e feiras, a baixo custo, que ainda não foram lidos. Quanto existe na estante, que poderia ser relido, agora em outra etapa e com outra percepção da vida? Quantos estão lidos pela metade?
A mesma coisa acontece com CDs e - fenômeno mais recente - os DVDs, que vão se empilhando. Agora, mais ainda, com a facilidade de reprodução. E não dedicamos tempo a eles. A preocupação em comprar se torna mais importante do que fruí-los.
Com livros, vídeos e discos, as pessoas se apegam e não gostam de emprestá-los. Também não gostam de pedir emprestado, algo fácil em bibliotecas públicas. Preferem comprá-los e exibir na estante. Como desafios vencidos.
Outros livros estão, coitados, na prateleira com a esperança de que algum dia serão lidos. Na aposentadoria, se é que isso existe, ou na maturidade - um ponto imaginário do tempo, quando o dia conterá mais horas, a vista não estará cansada e as histórias escritas terão mais força na mente do que os filmes do cinema.
Compra-se livros, gasta-se dinheiro, enche-se as prateleiras. Exibem-se os livros como troféus do intelecto. Há sábios que dizem que os livros não produzem inteligência. Produzem bagagem intelectual, pois a inteligência estaria relacionada com a criatividade, não às leituras acumuladas.
Os livros trazem uma ponta de perplexidade. De pequenez frente à produção humana. Ninguém conseguirá ler todos os livros. Nem mesmo todos aqueles que gostaria de ter lido.
Sendo assim, o passeio por uma boa livraria é um gozo e um suave desespero. Satisfação de ver novas capas em belas edições. Uma pontinha de dor por não poder adquirir aqueles exemplares caros.
Mas, pensando bem, quanto de livros temos ao nosso alcance e não temos tempo - ou disposição - para ler? As estantes mostram exemplares comprados em sebos e feiras, a baixo custo, que ainda não foram lidos. Quanto existe na estante, que poderia ser relido, agora em outra etapa e com outra percepção da vida? Quantos estão lidos pela metade?
A mesma coisa acontece com CDs e - fenômeno mais recente - os DVDs, que vão se empilhando. Agora, mais ainda, com a facilidade de reprodução. E não dedicamos tempo a eles. A preocupação em comprar se torna mais importante do que fruí-los.
Com livros, vídeos e discos, as pessoas se apegam e não gostam de emprestá-los. Também não gostam de pedir emprestado, algo fácil em bibliotecas públicas. Preferem comprá-los e exibir na estante. Como desafios vencidos.
Outros livros estão, coitados, na prateleira com a esperança de que algum dia serão lidos. Na aposentadoria, se é que isso existe, ou na maturidade - um ponto imaginário do tempo, quando o dia conterá mais horas, a vista não estará cansada e as histórias escritas terão mais força na mente do que os filmes do cinema.
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