Ontem foi dia de sessão tripla de cinema. A tarde começou no Multiplex Iguatemi, às 13h30, único horário em que é possível assistir algum filme com tranquilidade no domingo. O primeiro filme foi A Batalha de Riddick, com o fortão Vin Diesel (O Vingador, Triple X) e Judi Dench (Hamlet e Shakespeare Apaixonado), uma ficção científica com muitas cenas de porrada.
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Os críticos e resenhistas de cinema são eventualmente acusados de terem reservas com o cinema-pipoca. Mas quando uma grande produção tem qualidade, os elogios acontecem. Independentemente de ser filme de lutas, amor, drama ou aventura. O orçamento de A Batalha de Riddick foi de US$ 105 milhões, é uma superprodução. No entanto, o faturamento, em um mês, só chegou a US $60 milhões. Bem abaixo de Homem Aranha 2, por exemplo. Depois ainda dizem que o grande público não nota que um filme é ruim.
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Um filme que brinca com o envolvimento dos psicoterapeutas com os seus pacientes, aí incluídas as questões éticas de trabalho. Uma lembrança daquela velha e debochada máxima de que os terapeutas têm mais problemas que aqueles que os procuram. James Spader, como sempre, excepcional na atuação.
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No filme, falado em inglês, ele é um brasileiro de ascendência inglesa. A atriz Natalia Verbeke faz o papel de uma espanhola de Madrid radicada na Inglaterra. Por conta disso, há vários clichês da cultura da Espanha, que soam um tanto artificiais, sem carga emocional que dê veracidade. O problema parece ser da atriz. O ator James Darcy tem semelhança física com Rodrigo Santoro.
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