5.7.04

A fama dos pratos
No final de semana parti para reviver o caldo de polvo que experimentei - e com o qual delirei - no São João (leia post do dia 28.06). Fui no Caranguejo da Bahia, em Patamares, na orla de Salvador, bar que faz parte do "conglomerado" gastronômico do restaurante do Pelourinho. Que desilusão! O caldo não chegava nem ao dedo do pé daquele que havia experimentado antes. Estava ralo, com pouco gosto, poucos pedaços de polvo e ainda havia uma suave - e dispensável - maresia no sabor de fundo. Além de tudo, era o dobro do preço, R$ 6,90. Claro que desisti, junto com os amigos que me acompanhavam, de almoçar no local.

Também foi pedida uma porção de bolinhos de peixe que não tinham nada de especial. O caldo que provei no Pelourinho estava encorpado, com bastante leite de coco e rico em carne do polvo. Além do molusco, parece que havia também um pouco de peixe desfiado, o que conferia um sabor todo especial. No que provei no bar da orla de Salvador, a base era carne de siri. Não tinha o mesmo resultado.

Mariscos caros e sem corresponder às expectativas, fomos direto às carnes vermelhas. Destino: Ponte Aérea, na Pituba, um bar com tradição em Salvador. Picanha acebolada na chapa e o famoso escondidinho de carne de sol, acompanhados de cerveja. Para quem não conhece, escondidinho é a carne envolvida por um purê de aipim genial. Os dois pratos foram suficiente para três pessoas. Praticamente pelo mesmo preço dos caldos, bolinhos e das "roskas" de frutas do bar anterior. Nem sempre a fama faz o melhor prato.

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